«Limpas o cú com quantas folhas de papel higiénico?»
O Raúl respondeu:A pergunta carece a meu ver de rigor científico, não tendo em conta certas variáveis. Não falo obviamente na quantidade de papel disponível, nem no rigor higiénico de cada um, quanto a isso não quero sequer conjecturar... até porque há concerteza quem afirme que não prescinde do bidé, toalhete e o pó de talco. Por norma, o cesto da roupa suja abafa o segredo, mas contrapõe a teoria.
No entanto há que considerar a alimentação do dia anterior. Concerteza a javardice provocado pelo alívio intestinal não será a mesma consoante tenhamos jantado na noite anterior um bife grelhado com salada mista, um caril de frango ou umas moelas com tabasco.
Outra variável é o próprio estado de conservação / manutenção do entre-nadegueiro de cada um. Este assunto é ainda mais delicado (não querendo eu ferir ainda mais susceptibilidades pelas razões óbvias) pelo que também não aprofundarei as suas origens ou tipologias.
O tema da dissertação é sujo mas aceitável, numa altura de recessão económica e descontentamento social acentuado pelo stress pós-férias. Culpa da nossa classe política, sexualmente frustrada, e por isso constantemente sedenta de polinizar o resto do país. Defendo que os políticos, bem como qualquer profissional com responsabilidades de impacto, fossem obrigados a entregar, aquando do início das suas funções, documento comprovativo de vida sexual satisfatória. Quem olha para um Durão Barroso, só vê nele o nervosismo dissimulado de um ejaculador precoce, condição originada por uma virgindade recente.
(A falta de liberdade pela expressão desenfreada e o cuidado implícito no processo de comunicação é característica da classe média sempre preocupada com o decoro e com a sua flutuante condição social. As classes alta e baixa, perfeitamente identicadas consigo próprias, não dependem desse recalcamento)
Sermente (diálogos com os amigos)
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