O Objectivo deste espaço e falar bem e mal da informação que nos rodeia. Nao obrigatoriamente a titulo informativo, essencialmente, ao nivel sensorial. "Eu sinto" deve ser a origem do humor que adivinho neste local...

sexta-feira, agosto 22, 2003

«Limpas o cú com quantas folhas de papel higiénico?»

Gostei sim senhor, da dissertação aos cús alheios ou aos alheios dos cús, mas a minha sondagem transformou-se em sonda. oh rapaz diz-me lá em alguma situação limpas o nadegueiro (EHEHEHEHEH) só com um quadradinho de papel ou usas no mínimo uma meia-dúzia. É que tenho realmente essa curiosidade. Eu sou sincero nunca menos de dois. Nunca mais de quatro senão perco a sensibilidade na ponta dos dedos. Esta é a minha variação, quanto ao nº de vezes varia entre duas e dúzia e meia, pois como dizias com toda a razão um caril ou uma borracheira causam danos e aumentam o volume de vendas da Renova.
Pronto abri-me. passa aí o papel.
Peço ainda para reflectirem sobre que atitude tomariam se o papel acabasse na casa de banho da casa do vosso patrão. Se gritavam por ele trazer papel aproveitando para lhe chamar badalhoco, se limpavam o cú à cortina da banheira, usavam o bidé ou iam a fazer molho para o sofá branco da sala????

Essa dos politicos e da distinção de classes teve muita classe, andas a ler Mercedes-Branco-Rabo-de-Peixe? Senão lê...

Sermente (porque cagar são das poucas coisas que todos temos em comum)

«Limpas o cú com quantas folhas de papel higiénico?»

O Raúl respondeu:A pergunta carece a meu ver de rigor científico, não tendo em conta certas variáveis. Não falo obviamente na quantidade de papel disponível, nem no rigor higiénico de cada um, quanto a isso não quero sequer conjecturar... até porque há concerteza quem afirme que não prescinde do bidé, toalhete e o pó de talco. Por norma, o cesto da roupa suja abafa o segredo, mas contrapõe a teoria.

No entanto há que considerar a alimentação do dia anterior. Concerteza a javardice provocado pelo alívio intestinal não será a mesma consoante tenhamos jantado na noite anterior um bife grelhado com salada mista, um caril de frango ou umas moelas com tabasco.

Outra variável é o próprio estado de conservação / manutenção do entre-nadegueiro de cada um. Este assunto é ainda mais delicado (não querendo eu ferir ainda mais susceptibilidades pelas razões óbvias) pelo que também não aprofundarei as suas origens ou tipologias.

O tema da dissertação é sujo mas aceitável, numa altura de recessão económica e descontentamento social acentuado pelo stress pós-férias. Culpa da nossa classe política, sexualmente frustrada, e por isso constantemente sedenta de polinizar o resto do país. Defendo que os políticos, bem como qualquer profissional com responsabilidades de impacto, fossem obrigados a entregar, aquando do início das suas funções, documento comprovativo de vida sexual satisfatória. Quem olha para um Durão Barroso, só vê nele o nervosismo dissimulado de um ejaculador precoce, condição originada por uma virgindade recente.

(A falta de liberdade pela expressão desenfreada e o cuidado implícito no processo de comunicação é característica da classe média sempre preocupada com o decoro e com a sua flutuante condição social. As classes alta e baixa, perfeitamente identicadas consigo próprias, não dependem desse recalcamento)


Sermente (diálogos com os amigos)

segunda-feira, agosto 18, 2003

Férias!

Estive de Férias e isso foi muito bom. Estive de Férias e agora não me apetece voltar a trabalhar. Estive de Férias e desisti mais uma vez de me calar, mas é coisa de dias, tarda nada estou aí caladinho como deve ser (dizem eles).Estive de Férias e desalienei, quase que estragava tudo. Estive de Férias mas já não estou e isso é muito mau.
Os computadores não cumprem a sua função de substituir a mão de obra como alguém arriscava dizer, ou melhor até substituem, mas na vez de nos deixarem em casa a usufruir do trabalho virtual, obrigam-nos a trabalhar ainda mais. Esses incontentados vão partir esta merda toda com estas tendências de super-produção. O colapso é matematicamente incontornável. Eles não nos deixam usufruir da produção programada e a sobreprodução será, é, um facto. O que fazer com tanta mão de obra (a real e a virtual)??? Assim o desemprego tem mesmo que existir porque não chamar-lhe férias e distribuir as paragens por todos. Produz-se sem dúvida mais que o que se consome. Só que nem todos produzem e nem todos consomem.
A ganância é uma cabra gorda que mete nojo aos cães. Só nos safa um mercado marciano que escoe este excedente de produtos.

A tendencia é o desemprego aumentar e a produção também, querem maior colapso???

Sermente (porque Trotsk não é para se ler em férias e "eles" são o Mito-Deus do Homem ateu-moderno)